DEZEMBRO LARANJA - Uso de protetor solar é a principal forma de prevenção ao câncer de pele, explica dermatologista


No mês dedicado à conscientização contra o câncer de pele, o alerta para a doença se intensifica, principalmente em relação ao principal fator de risco, que é a exposição ao sol. De acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), pelo menos 2,2 mil pessoas teriam câncer de pele em Mato Grosso este ano.A médica dermatologista Juliana Franco, que atende no Hospital São Mateus, em Cuiabá, explica que alinhado à exposição solar, o baixo fototipo da pele também é preocupante.

“Por isso, é fundamental o uso de protetor solar, óculos de sol, chapéus e roupas com proteção UV, além de evitar exposição solar das 10 às 16h”, orienta a especialista.

Ela ressalta que a atenção deve ser redobrada para peles com muitas pintas ou que apresentam lesões assimétricas, com bordas irregulares, várias cores, com diâmetro maior que 5 milímetros, e quando a lesão tem evolução, como mudança de tamanho, forma e cor.

“Se suspeitar de alguma lesão, é necessária uma consulta com o dermatologista para que possa fazer a dermatoscopia, um procedimento que usa um aparelho que permite aumentar a lesão, no mínimo, 10 vezes. Este procedimento permite a avaliação das características de cada lesão e classificá-las como benigna, suspeita ou maligna, norteando assim a conduta a ser realizada”, detalha a médica.

Em razão do baixo fototipo - que é a escala de classificação da pele de acordo com a reação ao sol – pessoas com pele branca e suas variáveis, ou que têm histórico de câncer de pele, devem fazer visita anual ao dermatologista para avaliar a possível existência da lesão.

Diante do diagnóstico do câncer de pele, a médica explica que a principal forma de tratamento é a retirada completa da lesão.

“Mas existem lesões que são de alto risco, como melanoma, alguns carcinomas baso-celulares e carcinomas espino-celulares que podem requerer radioterapia e/ou quimioterapia como tratamento complementar. E para pacientes que possuem alto risco cirúrgico, temos a opção de usar medicamentos tópicos que atuam como moduladores da resposta imunológica, agindo como agentes anti tumorais”.

A dermatologista reforça que o uso do protetor solar é o mais importante para se evitar o câncer de pele.

Fonte: ZF Press

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