Em 60 dias de gestão direta do Estado, Hospital Regional de Sinop apresenta resultados positivos

Inaugurado em 2012, o Hospital Regional de Sinop (HRS) comemora os resultados dos primeiros 60 dias de gestão direta do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). Até o dia 1º de fevereiro deste ano, a unidade era administrada por uma OSS e, por decisão da atual gestão, a administração do hospital foi assumida diretamente pelo Estado. 

Nos primeiros dois meses de gestão direta do Estado, foram realizados quase 400 procedimentos cirúrgicos, distribuídos entre as especialidades de cirurgia geral, ortopedia, neurocirurgia, urologia e cirurgia vascular – enquanto, no passado, se tinha uma média de 90 procedimentos por mês.

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, outras melhorias serão executadas no hospital e refletirão diretamente no atendimento dos cidadãos de toda a região. A atual gestão prioriza o fluxo e protocolo internos para recebimento de pacientes.

“Neste período, conseguimos reduzir o custo da unidade hospitalar em aproximadamente 25%, considerando o seu custo no mês de janeiro de 2019. Com muito trabalho e seriedade com o dinheiro público, estamos fazendo mais e gastando menos”, destacou.

No mês de abril, a direção do Hospital Regional anunciou a oferta de quase 500 consultas ambulatoriais, por meio de regulação do Sistema Único de Saúde (SUS), aos municípios da região. As consultas abrangerão as especialidades de neurocirurgia, neurologia, ortopedia e cirurgia geral.

Conforme explica o diretor da unidade hospitalar, Jean Carlos Alencar, o objetivo dessa iniciativa é atender às demandas cirúrgicas reprimidas. “Tais medidas nos proporcionarão as condições para garantir a prestação de serviços para atendimento de casos de urgência e emergência a outros municípios da região, cumprindo com o papel da unidade em ser um hospital regional de fato”, enfatizou.

Medidas de impacto

Com a decisão de intervir na gestão do Hospital Regional de Sinop, a SES-MT determinou medidas urgentes e de impacto, as quais influenciaram nesses bons resultados. Apenas na esfera operacional do hospital, foram reativadas três novas salas cirúrgicas e disponibilizados equipamentos que não existiam na unidade.

“O setor de Gestão Hospitalar não tem medido esforços para aprimorar a qualidade do serviço voltado não apenas ao usuário do SES, como também ao gerenciamento da unidade hospitalar. Estamos com diversos projetos de capacitação dos servidores em gestão hospitalar, um deles envolvendo o HCor, por exemplo. Esse aprimoramento engloba as áreas de insumos, serviços, faturamento e habilitações junto ao Ministério da Saúde”, esclareceu a secretária adjunta de Gestão Hospitalar, Deisi Bocalon.

De acordo com o relatório dos 60 dias da gestão hospitalar, as principais providências tomadas para sanear os diversos problemas encontrados foram: o bloqueio de repasses devidos ao Instituto Gerir (OSS), referentes aos meses de novembro, dezembro e janeiro; a apuração e pagamento do passivo deixado pelo Instituto Gerir; a contratação direta de 150 colaboradores que já prestavam serviço na unidade; a quitação dos pagamentos aos colaboradores, ainda em fevereiro, das competências de novembro e dezembro de 2018, janeiro de 2019, da segunda parcela do décimo terceiro de 2018 e rescisão trabalhista – que somaram mais de três milhões de reais – e quitação dos honorários médicos referentes ao mês de fevereiro de 2019, em prazo inferior ao previsto.

O Estado disponibilizou um moderno aparelho de arco cirúrgico, que possibilita a realização de determinados procedimentos que não eram realizados anteriormente pelo hospital; novos equipamentos também auxiliam dois leitos de UTI e o setor de Pronto Atendimento. Houve ainda a aquisição de materiais instrumentais para realização de procedimentos de neurocirurgia; a contratação de equipes especializadas em segurança e higienização hospitalar.

A logística de transporte do hospital recebeu investimento, com o remanejamento de dois veículos oficiais, sendo um para atender a área administrativa e uma ambulância. A unidade também deixou de realizar compras de material hospitalar e medicamentos para poucos dias e começou a trabalhar com planejamento – o estoque atualizado do hospital atende às demandas dos próximos 60 dias.

A comunicação direta com o usuário do SUS foi outra preocupação da atual gestão, que reativou a Ouvidoria do Hospital Regional de Sinop; o serviço é responsável, entre outras funções, pelo recebimento de reclamações, sugestões, realização de pesquisa de satisfação.

“As determinações do governo e da atual gestão da SES-MT visam garantir a continuidade do atendimento à população, com a manutenção e ampliação dos serviços ofertados, sem perder a qualidade e a eficiência”, concluiu o diretor do hospital.

Fonte: Rose Velasco e Ana Lazarini | SES/MT

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