MT vai aumentar de 796 para 1.148 a capacidade de testes diários

Mato Grosso deve aumentar para 1.148 a capacidade de realização de testes diários RT-PCR – considerado o padrão-ouro no diagnóstico da Covid-19 – na primeira quinzena de junho, quando o Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT) passará a realizar análises em três turnos. Atualmente, o Estado conta com uma capacidade diária de análise de 796 amostras suspeitas da Covid-19, que ocorre em dois turnos.

O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, durante apresentação das informações relativas às ações de enfrentamento ao coronavírus em Mato Grosso, na última quarta-feira (27), em sessão plenária da Assembleia Legislativa.

“Quando iniciamos a pandemia, o Lacen tinha capacidade de realizar em torno de 88 amostras por dia; hoje analisamos até 796 amostras. Um aumento de 708 amostras por dia. Dessa forma, já podemos verificar a melhoria substantiva que tivemos desde o início do coronavírus em Mato Grosso”, avaliou o gestor.

A expectativa é de que, em junho, essa capacidade aumente para 1.972 amostras diárias e, posteriormente, chegue a 2.946 amostras em três turnos, explica o secretário Gilberto.

“Estão sendo feitos esforços para o investimento de R$ 2 milhões em equipamentos, com o objetivo de automatizar atividades que ainda hoje são realizadas manualmente – o que prejudica a capacidade de produção. Conseguindo fazer essa aquisição, passaremos a ter capacidade de processamento de 2.946 testes PCR em 24 horas no Lacen de Mato Grosso. É uma ampliação substantiva, considerando que saímos de 22 amostras por dia”. 

Hoje, a média de recebimento de amostras gira em torno de 350. Contudo, nos últimos dias, com o aumento da disseminação do vírus, a equipe técnica do Laboratório Estadual informa que a média é de aproximadamente de 500 amostras por dia. Os técnicos frisam ainda que a capacidade da unidade continua acima da média de amostras recebidas pelos municípios.

Testes rápidos

O secretário alerta que o teste rápido não é recomendado para diagnóstico, sendo um teste principalmente destinado à triagem de pacientes. O teste rápido precisa ser realizado sete dias após o aparecimento de sintomas e existe uma margem de erro de 10% a 40%, o que possibilita a existência de falsos negativos – resultado que compromete o encaminhamento desses pacientes.

Gilberto pontuou ainda que, com o objetivo de contribuir para o diagnóstico célere, foi definido pela equipe técnica um fluxo de testes. Dessa forma, existe fluxo para cada categoria, como por exemplo: paciente hospitalizado sintomático; paciente que foi a óbito hospitalizado; óbito domiciliar; casos sintomáticos leves.

É importante ressaltar que, em Mato Grosso, o laboratório público de testagem RT-PCR (do inglês reverse-transcriptase polymerase chain reaction) – teste de categoria ouro para o diagnóstico de casos da COVID-19 – é o Lacen. O secretário ainda explicou que a SES buscou realizar parcerias com a Universidade de Mato Grosso, em Rondonópolis, e abriu uma tentativa em Sinop, com o propósito de descentralizar os locais de testagens no estado.

Aquisição

No dia 27 de abril a SES-MT adquiriu dez mil testes rápidos. Outros 20 mil testes foram importados pela Secretaria e já chegaram no estado. O Ministério da saúde encaminhou em abril 7.200 testes rápidos para os Hospitais de Referência covid-19.

Foram encaminhados também pelo Ministério, na primeira leva, para os 141 municípios 8.080 testes. Na segunda leva, outros 47.740 testes. Os mesmos foram distribuídos 100% aos municípios. Entre os testes rápidos adquiridos pela secretaria e enviados pelo Ministério soma-se mais de 93 mil testes no estado de Mato Grosso.

Amostras

O Boletim Informativo divulgado pela SES-MT na última quinta-feira (28) aponta que um total de 6.718 amostras já foram avaliadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-MT) e que, atualmente, restam 405 amostras em análise laboratorial.

Fonte: Durcy Arévalo | SES-MT

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