ANSIEDADE - Quais os seus sintomas, e como tratá-la.
A ansiedade é um transtorno psicológico que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, caracterizado por sentimentos intensos e persistentes de preocupação, medo e tensão. Embora seja uma resposta natural do organismo diante de situações de estresse, quando se torna constante e desproporcional, ela passa a interferir negativamente na qualidade de vida do indivíduo. Os sintomas vão desde insônia, falta de ar, taquicardia e sudorese, até dificuldades de concentração e crises de pânico. Com o tempo, a ansiedade não tratada pode levar a complicações mais graves, como depressão e problemas cardiovasculares.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas ansiosas do mundo, com cerca de 9,3% da população diagnosticada com algum tipo de transtorno de ansiedade. No cenário global, estima-se que mais de 260 milhões de pessoas sofram com a condição. A pandemia de COVID-19 agravou ainda mais esse quadro, aumentando os níveis de ansiedade em diferentes faixas etárias e contextos sociais, principalmente entre os jovens e profissionais da saúde.
As regiões mais afetadas pela ansiedade no Brasil incluem o Sudeste e o Sul, onde o ritmo de vida acelerado, a competitividade no mercado de trabalho e os desafios urbanos contribuem para o aumento dos casos. No mundo, os Estados Unidos lideram em número absoluto de pessoas diagnosticadas com ansiedade, seguidos por países europeus como a Alemanha e o Reino Unido. Em regiões afetadas por conflitos, como partes do Oriente Médio, os níveis de ansiedade também são altos, impulsionados por fatores como insegurança, deslocamento forçado e traumas de guerra.
Apesar dos desafios, a ansiedade tem tratamento e pode ser controlada com acompanhamento adequado. As abordagens mais comuns incluem a psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda o paciente a identificar e modificar padrões de pensamento disfuncionais. Em alguns casos, o uso de medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos pode ser necessário, sempre com prescrição médica. Práticas complementares como meditação, exercícios físicos e técnicas de respiração também têm se mostrado eficazes no controle dos sintomas.
É essencial promover a conscientização sobre a ansiedade e combater o estigma que ainda envolve os transtornos mentais. Quanto mais informação houver, maior será a chance de que as pessoas busquem ajuda e recebam o tratamento necessário. A saúde mental deve ser prioridade nas políticas públicas, nas escolas, nos ambientes de trabalho e nas famílias, pois cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo. Com apoio, compreensão e acesso a cuidados adequados, é possível viver bem mesmo com ansiedade. (Com informação do Chat GPT)
Por Humberto Ferreira - Redação do Guia de Saúde Tangará.
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